" Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..."
Clarisse Lispector

sábado, 10 de maio de 2008

Incógnita

Por um breve momento cheguei a acreditar
Na veracidade da perfeição
Na realidade de um sonho
Na beleza de um só

Mas com a mesma rapidez que surgiu, também se perdeu
Abandonada, trancada, sozinha
Permaneço agora encasulada
Atormentada pela minha insegurança

O desejo do resultado perfeito
Encontra-se agora enfraquecido
Mutilada desse jeito é difícil sonhar
Mas será que devo persistir?

Desistir ou lutar?
Orgulho ou redenção?
Desconheço o próximo passo
Obscuro é o futuro

Raquel Carvalho (29.04.08)